segunda-feira, 21 de abril de 2014

Drogaria Popular





Gosto de lojinhas de comércio tradicional. Sempre que vejo uma drogaria, lembro-me da drogaria popular. Era a drogaria da minha terra. Era uma loja enorme, tinha uns azulejos lindos no chão, dava para jogar à macaca enquanto esperávamos pela nossa vez. Tinha um escadote de madeira que deslizava entre as várias áreas, para conseguir chegar às prateleiras mais altas. Comprava-se tudo lá, a pasta de dentes couto, à aguarrás - que a minha avó usava- os cremes de barbear, os pincéis da barba do meu avô, o sabão azul e branco e o clarim para lavar as roupas, a laca para o cabelo, o farandol - era as tintas que a minha avó usava para pintar o cabelo. Na entrada estava sempre montes de coisas, era os baldes, as esfregonas, vassouras, tudo se amontoava na entrada. E, a montra?! Era uma coisa sem fim, cheia que nem um ovo...só caixas e mais caixas umas por cima das outras. Mas, existe uma coisa que me lembra logo a drogaria, o restaurador Olex... O anúncio era excepcional, o preto de cabeleira loura ou o branco de carapinha não é natural!!



2 comentários:

  1. Eram sítios onde havia de tudo que nada tinham a ver com as lojas dos chineses, que também são conhecidas por terem tudo...mas da pior qualidade!

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  2. Continuo a gostar de lojas de bairro e a fugir dos centros comerciais.

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