segunda-feira, 26 de agosto de 2013

António Borges

Foram muitas as personalidades que foram ao funeral e elogiaram o cidadão António Borges. 
Nunca simpatizei com o senhor, não pessoalmente, porque não o conhecia; mas pelas posições que sempre tomou. 
Acredito que fosse uma sumidade nas finanças e na economia,afinal tem um percurso profissional inacreditável. Mas não me agradava que uma pessoa, com as posições assumidas por ele, fosse conselheiro do Estado, no que toca às privatizações.
Tenho para mim que Passos Coelho está cada vez, mais sozinho e isolado!

1 comentário:

  1. Coloquemos de parte, por favor, o falecimento do ser humano António Borges. Que inevitavelmente se lamenta.

    Falemos, então, do profissional. Do valor que tinha, inquestionavelmente.
    O seu currículo fala por si e, diz quem o conheceu de sempre, ter sido um exímio economista e financeiro.

    Um, mais um erro de casting do inenarrável Passos Coelho, coloca Borges na posição de conselheiro para as privatizações.
    Este, que nunca teve papas na língua e, porque conhecia profundamente a situação portuguesa, tentou fazer o que lhe competia.
    Exagerou. Nomeadamente quando vem dizer que o país só poderia evoluir com mais trabalho e salários mais baixos.

    Gosto de dar o benefício da dúvida às pessoas e, por isso, coloco duas questões:
    - Borges terá sentido que deveria dizer o que competia ao governo dizer mas que não havia coragem para o fazer;
    - Borges sentiu que a morte estava perto, porque sentiu e porque estava, e não teve pejo em ser politicamente incorrecto.

    Erro grave cometeu o grupo excursionista de Coelho, ao não ter sabido conduzir a situação, devendo evitar que Borges fosse transformado em bode expiatório.

    Mais sózinho e isolado, Coelho? Há dúvida? Até o seu 'guru' Ãngelo Correia olha para o lado e faz de conta que 'no pasa nada'.


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