A primeira grande notícia e reportagem, que me lembro de
ver e ouvir na televisão, foi o incêndio no Chi@do.
Era uma criança, estava longe de Lisboa, de férias na
terra (sim, ia todos as Férias prá Terra), e ver aquela destruição toda teve
impacto. Conheci o Chi@do antigo, embora me lembre muito pouco. Sempre tive uma
relação muito próxima com aquela zona, porque a minha mãe trabalha lá perto,
porque ia às compras lá e, inclusive, nasci lá.
Acreditei que nunca mais se recuperava, especialmente, no
nosso país, de uma tragédia daquelas, mas 25 anos depois, o Chi@do renasceu das
cinzas, tal e qual como um fénix e, é hoje, uma das melhores zonas comerciais
de Lisboa.
Adoro o Chi@do, gosto de fazer compras naquela zona,
passear e, por inacreditável, sinto-me em casa ali. Tivesse eu dinheiro e trabalho em Lisboa, morava ali.
Era pequena, mas recordo-me bem desse dia... Hoje em dia, também adoro o Chiado (é a minha zona de eleição em Lisboa, para passear) e acho que tudo ali é especial.
ResponderEliminarBeijinhos
Lisboa ganhou um novo Chiado, sendo um bom exemplo de como a tragédia não "matou" uma identidade.
ResponderEliminarÉ o exemplo de um renascimento com sucesso. Adoro o Chiado!
ResponderEliminarEu adoro o Chiado, mas a verdade é que já só conheci o novo... :)
ResponderEliminarwww.semjeitonenhum.com
Por muito bom que tenha sido o trabalho de Álvaro Siza Vieira, a zona do Chiado perdeu o seu esplendor.
ResponderEliminarUma coisa é o Chiado moderno, outra aquele que se conheceu. Diferentes, sem dúvida.
Perdeu-se muito, ganhou-se alguma coisa.
Sem saudosismos, até porque teremos que viver com a evolução às costas, revejo-me 'na Rua do Carmo dos UHF'.
Nunca me vou esquecer desse dia, porque foi aí que tomei a consciência da profissão que é ser bombeiro. O meu pai esteve entre as pessoas que combateram o incêndio.
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