terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Uma saída à francesa, sei o que é, agora à Irlandesa?

Nos últimos tempos  fala-se - entre o Meco, a Stephanie, e o Estádio da Luz - de uma saída à Irlandesa. Euzinha não sei bem o que isso significa e confesso que tenho algum receio. Uma saída à Francesa sei o que é, sair assim devagarinho, como quem não dá conta. Agora à Irlandesa, tenho algum medo. Ao que parece, uma saída à Irlandesa é uma espécie de maioridade, é como se tivéssemos 18 anos, com a possibilidade de poder fazer tudo, ir para os copos - mercados-; gastar à grande o dinheiro que não temos. Ora, isto preocupa-me e muito. É que uma saída sem nenhum tipo de apoio, sem nenhum tipo de controlo, leva-me a pensar que os nossos políticos - porque tenho muita confiança neles- se entusiasmem com medidas como os aumentos salariais, baixa de impostos, contractos milionários sobre submarinos ou outra coisinha qualquer, medidas populistas,com uma só visão, Eleições! 
Estas medidas podem  contribuir para que fiquemos iguais ou piores do que estávamos, até porque ainda estamos à espera da reforma do Estado.. Não quero ser muito pessimista, mas não será melhor uma saída controlada, com um programinha cautelar, com alguém lá de fora a mandar em nós?! É que depois deste esforço todo, desperdiçá-lo, por causa de umas eleições, custa um bocadinho! Até porque me parece que nós temos pouco a ver com a Irlanda!

1 comentário:

  1. Pois eu, não acredito em saída nenhuma com razoável sucesso... desculpem-me os mais otimistas, mas não consigo deixar de ser uma cética, quase pirronista!

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