Fui passar o 25 de Abril fora, mas não podia deixar a data em branco, mesmo que uns dias depois!!O 25 de Abril é, claro que, valeu a pena, permitiu uma liberdade, permitiu sonhar e ser livres. No entanto, a nossa democracia tem sido muito maltratada!! Quando um País consegue ter trabalhadores que são e serão pobres, mesmo a trabalhar, quando um País não se preocupa com os jovens e velhos, significa que os valores de Abril estão a perder a importância que tinham!! Por estas, razões o 25 de Abril está de luto!!
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A maldição de Marcello Caetano sobre o 25 de Abril de 1974: "Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa." "Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República."
A maldição de Marcello Caetano sobre o 25 de Abril de 1974:
"Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que ...é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa."
"Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República."
infelizmente o cravo está muito murcho, de facto. em termos de valores (e não são os monetários) caímos no abismo! boa semana.
ResponderEliminarOs valores continuam vivos, o que falta é coragem para os defender...
ResponderEliminarConcordo contigo: o 25 de Abril está de luto.
ResponderEliminarhttp://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
Concordo inteiramente contigo, cada vez mais, os valores do 25 de Abril vão caindo no esquecimento.
ResponderEliminar"Dizem que Caetano disse"...
ResponderEliminarTambém ainda não localizei a fonte concreta.
Dizem-me que foi durante uma entrevista, no Rio de Janeiro, em 1976.
Alguém sabe quem foi o entrevistador? Em que local e data? E onde está publicado?
É provável que Marcelo Caetano tenha proferido estas "sentenças". No entanto, se de facto disse o que disse, apenas entendo como confissões de um dos primeiros coveiros – se não coveiro propriamente dito, ao menos deu a picareta e a pá –, pois foi ele próprio quem, por sucessivos momentos (11Mar59, 13Abr61, Mar-Set62 e Ago65) andou conluiado com reviralhistas, até chegar ao poder e logo em Jan70 ter iniciado o caminho para o "federalismo", dando assim sustentáculo aos inimigos, externos e internos, do Estado Unitário Português: ou seja, traiu, conscientemente, o juramento feito, em 27Set68, ao Chefe do Estado.
Em Fev71, bem avisou Franco Nogueira: «a perda do Ultramar, implica a absorção de Portugal pela Espanha».
Pior, não foi pela Espanha: foi pela Europa do Norte.
Não tenho, no entanto, quaisquer dúvidas: Caetano soube, com muita antecedência, sobre tudo quanto se estava a passar nos bastidores castrenses, tanto mais por ter sido ele mesmo quem deu corda ao spinolismo, que desaguou no Carmo... onde caiu a Trindade.
Podem continuar a repetir estas palavras de Caetano (curioso que isto começou a circular por email e depois pelas redes sociais, sem que alguém tenha assumido o "lançamento" da coisa), mas tenho para mim como certo que Marcelo José das Neves Alves Caetano bem sabia no que se estava a meter quando deu corda a Spínola e, por extensão, ao MFA!, mas o bluff saiu-lhe caro, muito caro. Demasiado trágico, para a Nação Portuguesa, para milhões de pessoas.
As "conversas" de Caetano no Brasil, com Veríssimo Serrão, e o seu "Depoimento", não podem ser lidas e interpretadas ajuizadamente sem antes (ou depois) haver cuidado em conhecer, detalhadamente, tudo – tudo! – o que fez, na governação e fora dela, nos corredores do poder e nos bastidores do teatro que, desde a birra universitária até 1968, foi paulatinamente fazendo.
Nem tudo que luz é ouro.
Nem tudo quanto "aparece", subitamente (?!), nas redes sociais, servirá para cotejo e compreensão da nossa recente História.