sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Uma casa,t'rá lá,lá! Duas casas, t'rá lá, lá! Três casas, t'rá lá,lá!

E, poderia continuar a cantar, até às seis casas. Não, não sou nenhuma multimilionária, porque na realidade não tenho nenhuma! Os meus progenitores (que palavra linda para mãe e pai) é que têm! Eu cá vivo numa, que pago religiosamente todos os meses ao banco, caso contrário eles punham-me a andar. Num almoço surgiu a questão o que vou fazer com as casas, sendo Euzinha, a única herdeira (foi um lindo tema, digam lá que não! as preocupações de um pai!). Pois, que nunca pensei isso a sério, mas respondi que o mais provável seria rentabilizar, basicamente vender ou alugar. Esta afirmação foi um choque para o meu pai. Achou que ia ficar com os bens imaculados e preservar as coisas dele. Não me faz sentido nenhum, guardar as coisas como se fosse um museu. Tal como não me faz sentido ficar com as casas sem as rentabilizar, imagino a batulada que não irei pagar de IMI!! Percebi que deixei o meu pai chocado, com a possibilidade de me desfazer das coisas que eram dele, mas acho que mais não é que a lei da vida. A conversa terminou, mas tenho a sensação que ele ficou triste com esta ideia, vai viver mais uns anos, só para que isto não aconteça. As minhas futuras heranças não são coisa que me preocupem, até porque sei lá que morre primeiro! Se me irá dar jeito, deve dar muito, assim receber um rendimento extra todos os meses, mas por enquanto, o que eu quero é que eles aproveitem muito a vida e esses rendimentos que têm!
Agora, a frio poderia ter-lhe dado uma resposta mais ao agrado dele, mas não iria corresponder à realidade e Euzinha não consigo ser cínica! 

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